quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hipólito de Roma ( séc II). Tradição Apostólica



Tradição apostólica.
Hipólito de Roma ( séc II).
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TRADIÇÃO APOSTÓLICA DE HIPÓLITO DE ROMA

Hipólito, nascido provavelmente na segunda metade do séc. II, teria sido, conforme o testemunho de alguns Padres da Igreja, bispo, porém não é possível precisar o lugar de sua sede. Sabe-se que ele mesmo afirmou ser discípulo de Irineu e foi o último escritor a se utilizar, em Roma, da língua grega.

Escritor erudito, transmite seus conhecimentos sem recorrer ou citar as fontes. Na época em que a Igreja tornou a penitência mais branda para os pecadores, Hipólito desentende-se com a autoridade máxima da Igreja, isto é, o papa e acaba sendo eleito antipapa por um pequeno grupo de cristãos moralistas. É exilado pelo imperador na Sardenha e aí morre em 235, juntamente com o papa Ponciano (que também fora exilado), com quem se conciliou algum tempo antes, voltando, assim, ao seio do Catolicismo.

Muitos obras são atribuídas a Hipólito, mas a "Tradição Apostólica" foi uma das poucas que restaram e, talvez, a mais importante, já trata-se da constituição eclesiática mais antiga que possuímos.

Entre os diversos destaques desta obra, assinalamos os seguintes: a existência de ministérios ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) e não ordenados (viúvas, virgens, leitores, etc.); as profissões incompatíveis com o cristão; o catecumenato fixado em 3 anos; o batismo estendido também às crianças; a oração eucarística e os cuidados devidos ao pão e ao vinho, Corpo e Sangue do Senhor; e a eficácia da oração na vida do cristão (celebrada várias vezes ao dia), em especial o sinal da cruz.

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Tradição apostólica.
Hipólito de Roma ( séc II).


Parte I - Ministérios Ordenados e Não Ordenados
Parte II - Catecúmenos e Liturgias Diversas
Parte III - Outros Temas e Práticas
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TRADIÇÃO APOSTÓLICA DE HIPÓLITO DE ROMA
Parte I - Ministérios Ordenados e Não Ordenados.

INTRODUÇÃO

Já tratamos de forma conveniente sobre os carismas, esses dons que Deus pôs à disposição dos homens desde o princípio, conforme Sua vontade, atraindo para Si a imagem que Dele se afastara. Agora, movidos pelo amor que devemos a todos os santos, atingimos o ponto máximo da tradição: o que diz respeito às igrejas. Todos, assim, bem instruídos, devem conservar a tradição que perdura até hoje e, conhecendo-a através de nossas palavras, devem permanecer absolutamente firmes, já que o ocorrido recentemente (heresia ou erro) foi motivado pela ignorância e também pelos ignorantes. Que o Espírito Santo conceda a graça perfeita àqueles que crêem na verdade ortodoxa, para que aqueles que lideram a Igreja possam saber como ensinar e preservar tudo de forma conveniente.
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