Tratado sobre a oração.
Tertuliano de Cartago (150 ou 155-220).
Tertuliano de Cartago (150 ou 155-220).
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TRATADO SOBRE A ORAÇÃO
Por Tertuliano de Cartago
Tradução: d. Timóteo Anastácio
Fonte: Livro Tratado sobre a Oração
"De Oratione": Obra composta por 29 capítulos, foi redigida entre 198-200, sendo o mais antigo comentário do "Pai-Nosso". Dirigido aos catecúmenos, tem uma orientação predominantemente prática, abordando a postura interior e exterior que se deve guardar na oração.
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte I
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte II
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte III (Final)
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte I
Por Tertuliano de Cartago
Tradução: d. Timóteo Anastácio
Fonte: Livro Tratado sobre a Oração
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte II
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte III (Final)
TRATADO SOBRE A ORAÇÃO - Parte I
Por Tertuliano de Cartago
Tradução: d. Timóteo Anastácio
Fonte: Livro Tratado sobre a Oração
Apologia.
Tertuliano de Cartago (150 ou 155 - 220).
Tertuliano de Cartago (150 ou 155 - 220).
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Tradução: José Fernandes Vidal / Luiz Fernando Karps Pasquotto
Certamente esta é a obra mais importante de Tertuliano, escrita no ano 197 e dirigida aos governantes do Império Romano. Tertuliano nasceu em Cartago no ano 155 dC e aí exercia sua profissão de advogado quando, em 193, converteu-se ao Cristianismo, passando a exercer também a atividade de catequista junto à Igreja.
Sua inteligência e sólida formação jurídica foram claramente demonstradas nesta obra, em que defende os cristãos, apelando por seu direito de liberdade religiosa, perante o Império Romano cruel e perseguidor. Seus argumentos são expostos de forma lógica e polêmica, visando o convencimento das autoridades a quem é dirigida, questionando a "justiça" aplicada contra os cristãos, transportando a apologética do terreno filosófico para o jurídico.
"Com admirável habilidade, Tertuliano censura os processos jurídicos, em voga, do Poder do Estado 'gentio' contra os cristãos: é suficiente o crime do 'nomem christianum' (=nome 'cristão'), para acarretar a condenação. A todos os criminosos concede-se o direito de defesa; aos cristãos, não. Àqueles, a tortura tenta arrancar uma confissão; aos cristãos, uma apostasia. As suspeitas iníquas espalhadas contra os cristãos, Tertuliano as repele como mentiras, expondo, em contraposição, o essencial concernente à fé cristã e à vida das comunidades. Concluindo, declara ser o Cristianismo uma filosofia; mas os filósofos gentios não são obrigados, como os cristãos, a sacrificar e podem até negar os deuses impunemente. Todavia, as crueldades gentílicas não prejudicarão os cristãos; ao contrário, 'o sangue dos cristãos é como semente que brota'" (B.Altaner/A.Stuiber).
Certamente esta é a obra mais importante de Tertuliano, escrita no ano 197 e dirigida aos governantes do Império Romano. Tertuliano nasceu em Cartago no ano 155 dC e aí exercia sua profissão de advogado quando, em 193, converteu-se ao Cristianismo, passando a exercer também a atividade de catequista junto à Igreja.
Sua inteligência e sólida formação jurídica foram claramente demonstradas nesta obra, em que defende os cristãos, apelando por seu direito de liberdade religiosa, perante o Império Romano cruel e perseguidor. Seus argumentos são expostos de forma lógica e polêmica, visando o convencimento das autoridades a quem é dirigida, questionando a "justiça" aplicada contra os cristãos, transportando a apologética do terreno filosófico para o jurídico.
"Com admirável habilidade, Tertuliano censura os processos jurídicos, em voga, do Poder do Estado 'gentio' contra os cristãos: é suficiente o crime do 'nomem christianum' (=nome 'cristão'), para acarretar a condenação. A todos os criminosos concede-se o direito de defesa; aos cristãos, não. Àqueles, a tortura tenta arrancar uma confissão; aos cristãos, uma apostasia. As suspeitas iníquas espalhadas contra os cristãos, Tertuliano as repele como mentiras, expondo, em contraposição, o essencial concernente à fé cristã e à vida das comunidades. Concluindo, declara ser o Cristianismo uma filosofia; mas os filósofos gentios não são obrigados, como os cristãos, a sacrificar e podem até negar os deuses impunemente. Todavia, as crueldades gentílicas não prejudicarão os cristãos; ao contrário, 'o sangue dos cristãos é como semente que brota'" (B.Altaner/A.Stuiber).
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