II APOLOGIA.
São Justino de Roma.
São Justino de Roma.
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Não há nenhum indício convincente de que se trata, de fato, de uma
segunda Apologia. Ao contrário, tudo indica que há uma única Apologia em duas partes. Repare-se que a 11 Ap. começa diretamente sem cabeçalho, sem destinatário, aludindo ao fato relativamente recente que deve ter impressionado seu autor. Não é, portanto, escrito independente da I Ap. Prescindindo da menção de Eusébio de Cesaréia sobre as duas Apologias, os críticos consideram com unanimidade que a chamada "11 Apologia" é mero apêndice ou complemento da primeira. Por seu conteúdo, mais se evidencia que não representa senão ampliação de temas tratados já na I Ap.
Quanto à data de composição, detém-se na menção de Lólio Úrbico, prefeito de Roma de 144 a 160. Mais exatamente os peritos a datam de 155 a 160.
A ocasião que motivou a 11 Ap. seria praticamente a mesma da I Ap.: cristãos iam à morte, procuravam o martírio. Daí o dito comum: "Matai-vos uns aos outros, e ide de uma vez para o vosso Deus, e não nos incomodeis mais". O que intriga, particularmente, Justino é o que está na 11 Ap. 2,16, isto é, um julgamento tão contra a razão: "Por que motivo condenaste à morte um homem que ninguém provou ser adúltero, ou fornicador, ou assas- sino, ou ladrão, ou salteador, ou, por fim, ré de algum crime, mas que apenas confessou levar o nome de cristão? Úrbico, não estás julgando de modo conveniente ao impe- rador Pio, nem ao filho de César, amigo do saber, nem ao sacro Senado".
À objeção: "Se confessam a Deus porque não os socorre e os livra da morte?", Justino não é feliz na resposta. Deus entregou o mundo à administração dos anjos. Estes se uniram às mulheres e geraram filhos que são os demônios, causa de todos os males da humanidade" (11 Ap. 4).
Repete idéia sobre a) o nome de Deus; b) a encarnação do Filho de Deus cuja finalidade é a salvaçãop dos crentes e a destruição dos demônios; c) delação da conflagração universal por causa dos cristãos (6,1). Se os demônios procuram prejudicar os homens bons estóicos, mais ainda aos cristãos que possuem o Verbo por inteiro (7,1-9).
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Quanto à data de composição, detém-se na menção de Lólio Úrbico, prefeito de Roma de 144 a 160. Mais exatamente os peritos a datam de 155 a 160.
A ocasião que motivou a 11 Ap. seria praticamente a mesma da I Ap.: cristãos iam à morte, procuravam o martírio. Daí o dito comum: "Matai-vos uns aos outros, e ide de uma vez para o vosso Deus, e não nos incomodeis mais". O que intriga, particularmente, Justino é o que está na 11 Ap. 2,16, isto é, um julgamento tão contra a razão: "Por que motivo condenaste à morte um homem que ninguém provou ser adúltero, ou fornicador, ou assas- sino, ou ladrão, ou salteador, ou, por fim, ré de algum crime, mas que apenas confessou levar o nome de cristão? Úrbico, não estás julgando de modo conveniente ao impe- rador Pio, nem ao filho de César, amigo do saber, nem ao sacro Senado".
À objeção: "Se confessam a Deus porque não os socorre e os livra da morte?", Justino não é feliz na resposta. Deus entregou o mundo à administração dos anjos. Estes se uniram às mulheres e geraram filhos que são os demônios, causa de todos os males da humanidade" (11 Ap. 4).
Repete idéia sobre a) o nome de Deus; b) a encarnação do Filho de Deus cuja finalidade é a salvaçãop dos crentes e a destruição dos demônios; c) delação da conflagração universal por causa dos cristãos (6,1). Se os demônios procuram prejudicar os homens bons estóicos, mais ainda aos cristãos que possuem o Verbo por inteiro (7,1-9).
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