A origem da Guarda Suíça Pontifícia
Esse 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras assaltavam Roma, ficou marcado como o mais épico e glorioso dentre os numerosos feitos da Guarda Suíça. Frente à basílica de São Pedro, os cento e cinqüenta soldados da Guarda se enfrentam com mais de mil soldados alemães e espanhóis. Combatem ferozmente protegendo a augusta pessoa do Soberano Pontífice. A contenda se desenvolve nas escadas do Altar-Mor.
A bravura dessa Guarda ficou marcada a fogo na memória da humanidade: só sobreviveram 42 dos 150 guardas papais. Formados em círculo em torno de sua Santidade o Papa Clemente VII, logrando criar uma via de escape a fim de colocá-lo a salvo no castelo de Santo Ângelo. A violência do combate e o zelo pelo Santo Padre ficou manifesto no quão caro venderam suas vidas ao inimigo: para cada um deles, morreram cinco oponentes; 800 inimigos caíram mortos ante as armas suíças.
Rememorando esse heróico gesto, a cada 6 de maio os novos "alabarderos" prestam juramento diante do Papa e são empossados. Com a mão direita levantada, os três dedos abertos recordam os três primeiros cantões suíços que se reuniram em confederação: Zurique, Uri Unterwalden e Lucema.
A bandeira da escolta pontifícia porta, desde então, no quartel inferior as armas de Júlio II e no superior as do Papa reinante.
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